Tourist Complaints

1. "On my holiday to Goa in India, I was disgusted to find that almost every restaurant served curry. I don't like spicy food at all."

2. "My fiance and I booked a twin-bedded room but we were placed in a double-bedded room. We now hold you responsible for the fact that I find myself pregnant. This would not have happened if you had put us in the room that we booked."

3. "Topless sunbathing on the beach should be banned. The holiday was ruined as my husband spent all day looking at other women."

4. "We booked an excursion to a water park but no-one told us we had to bring our swimming costumes and towels."

Note: "Swimming costume" is the British term for swimsuit. I love the fact that it evokes some sort of elaborate getup. Although I suppose swimsuit does sound oddly formal. And what about swimming trunks? On that note:

5. "A tourist at a top African game lodge overlooking a waterhole, who spotted a visibly aroused elephant, complained that the sight of this rampant beast ruined his honeymoon by making him feel 'inadequate.' "

6. "The beach was too sandy."

7. "We found the sand was not like the sand in the brochure. Your brochure shows the sand as yellow but it was white."

8. "We bought Ray-Ban sunglasses for five Euros (about $3.50) from a street trader, only to find out they were fake."

9. "No one told us there would be fish in the sea. The children were startled."

10. "It took us nine hours to fly home from Jamaica to England. It only took the Americans three hours to get home."

11. "I compared the size of our one-bedroom apartment to our friends' three-bedroom apartment and ours was significantly smaller."

12. "I was bitten by a mosquito -- no-one said they could bite."

Viajar

Para mim, viajar é pairar e vaguear no meio de outras culturas e gentes, evitando locais onde o turista ofensivamente opulento e “caridoso” ensinou a mendicidade às crianças, promoveu o furto nos adolescentes e corrompeu a genuinidade dos adultos.

É ver as crianças correrem para mim, rirem com a alegria de ver um semelhante diferente, satisfazerem a curiosidade, falarem comigo, tocarem-me, agarrarem-me e seguirem-me com permanentes pulos e gargalhadas libertadoras; é ver as crianças de braço estendido e mão aberta a dizerem adeus quando o carro passa.

É sentir as cores, os cheiros e a algazarra de um mercado ou bazar, discutir e acertar o preço com sorrisos amenizadores, comprar e ambos desejarmos boa sorte ao outro; é também andar sujo e não me importar, porque a mente limpou com gente genuína.

É ver a azáfama das pessoas que correm ou pedalam no meio do caos, num esforço permanente para subsistirem e manterem as suas famílias; é ver os anciãos com vestes longas, barbas cuidadas e imponentes, sentados à porta das suas lojas a venderem o que têm e a distribuírem conhecimentos e conselhos que só a vida dá; é Ir a restaurantes e bares onde as culturas se cruzam na música e nas comidas.

É ir aos templos e locais de culto religioso, rezar como os outros a um Deus que todos temos e é o mesmo, não importa como a Ele nos dirigimos; é dormir numa aldeia remota ou num mosteiro no topo da montanha e ser recebido como um amigo ou familiar que não se via há muito tempo, conviver, rezar e conhecer quem assim nos trata.

É ver a roupagem e adereços das mulheres que trocam um olhar e um sorriso, com a sensualidade e a alegria que só as mulheres genuínas e simples o fazem; é ver o ondular dos seus corpos e guardá-lo na memória como aquilo que de mais belo a natureza tem; é ver uma mulher diferente e apetecer amá-la; é ver no seio nu da mulher que amamenta o filho que trás às costas num abraço eterno, o esplendor da maternidade e da vida.

Viajar é sentir as diferenças entre culturas e reconhecer os valores de cada uma, por muito díspares que sejam; é sentir a enorme riqueza que a diversidade cultural e étnica dá à humanidade.