O artista português é tão bom como os melhores

Local Teatro São Luiz, Lisboa SALA PRINCIPAL M/16, 
Hora: Domingo às 17h30

Criação original de um espectáculo baseado numa narrativa da autoria de Manuel João Vieira, tendo como ponto de partida os diversos personagens ou ‘alter egos’ deste artista, como o Candidato Vieira, O artista contemporâneo Orgasmo Carlos ou os cantores Lello Minsk  e Elvis Ramalho, vocalistas das Bandas Irmãos Catita e Ena pá 2000.

Preço: 12 a 25 EUR
Desconto 50% Estudantes, maiores de 65 anos, pessoas com deficiência e acompanhante, desempregados, profissionais do espectáculo, funcionários da CML e Empresas Municipais (extensível a um acompanhante).

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Sinopse

Num pulo, recuemos ao bairro de Campo de Ourique e à década de 1970, antes do 25 de Abril.

Foi ali mesmo ao pé da pastelaria A Tentadora, lugar de passagem de Manuel João Vieira – julgamos que o nome dispensa apresentações – que o futuro artista se deparou com o slogan, inscrito num cartaz, que viria a decidir o título do espectáculo que tem hoje em mãos: “O soldado português é tão bom como os melhores.” Na altura de dar nome ao seu mais recente projecto, que sobe ao palco do São Luiz a partir da próxima sexta-feira, dia 11, fez uma leve adaptação e concluiu que O Artista Português é Tão Bom Como os Melhores seria a melhor forma de se anunciar. Como é habitual, não vem sozinho: Lello Minsk, Elvis Ramalho, Lello Marmelo, o Candidato Vieira ou Orgasmo Carlos são alguns dos alter-egos que o acompanham nesta nova investida e abrem ao público as portas do seu universo, colorido por várias identidades.

O projecto começou por ser um álbum com material das várias bandas que lidera, passou a concerto e culminou com um convite do São Luiz à escrita de um texto original que reunisse no mesmo espaço as várias personagens que o cantor, compositor e artista plástico costuma apresentar separadamente. Juntam-se então os Ena Pá 2000, o Quarteto 4444, os Irmãos Catita, os Corações de Atum e um quarteto de cordas, e está alinhado um espectáculo que não é bem um concerto, também não será performance e é mais ou menos teatro. A definição do autor? “Não sei exactamente o que é, mas vamos tentar pô-lo em pé. Rima e tudo!” Continua Manuel João Vieira: “Isto partiu de um ponto A e chegou a um ponto Z, completamente diferente, passando por outros pontos do abecedário. É uma espécie de manta de retalhos.”

A liderar está um apresentador “que não gosta de apresentar, não se interessa realmente por nada e quer apenas falar dos próprios problemas”. É ele que vai introduzindo os delírios pouco ortodoxos dos alter-egos e faz a passagem para as actuações das bandas, cujos membros servem de apoio à acção. António Pires é o responsável pela encenação, Filipe Melo tem a direcção musical. A cenografia assenta numa ideia do pintor João Vieira, pai de Manuel João Vieira, entretanto falecido. “Vou tentar manter o plano que o meu pai tinha”, admite o protagonista, que acabou por colocar em cena também o seu trabalho como artista plástico.

Porque este não é um one man show, Vieira está acompanhado por outros actores e figurantes, uns em palco, outros projectados num ciclorama, ainda que as personagens filmadas sejam também multiplicações da sua pessoa e fruto da sua imaginação. “Eu, no fundo, não interpreto coisíssima nenhuma”, garante.

Bárbara Cruz

quarta-feira, 9 de Dezembro de 2009

Fourteen days to seal history's judgment on this generation

Logo common editorial

Today 56 newspapers in 45 countries take the unprecedented step of speaking with one voice through a common editorial. We do so because humanity faces a profound emergency.

Unless we combine to take decisive action, climate change will ravage our planet, and with it our prosperity and security. The dangers have been becoming apparent for a generation. Now the facts have started to speak: 11 of the past 14 years have been the warmest on record, the Arctic ice-cap is melting and last year's inflamed oil and food prices provide a foretaste of future havoc. In scientific journals the question is no longer whether humans are to blame, but how little time we have got left to limit the damage. Yet so far the world's response has been feeble and half-hearted.

 

Em português, no Público