No Verão de 2008, o escritor norte-americano Nicholas Carr publicou, na revista Atlantic Monthly, um artigo intitulado Is Google making us stupid?: What the Internet is doing to our brains, onde se mostrava muito crítico dos efeitos da Internet nas nossas capacidades intelectuais. O artigo teve um grande impacto, tanto nos media como na blogosfera.O site edge.org - o "salão" intelectual on-line - vem agora expandir e aprofundar o debate no âmbito do seu tradicional desafio anual a dezenas de craques mundiais da ciência, da tecnologia, do pensamento, da arte, do jornalismo. A pergunta de 2010 é, literalmente: "Como está a Internet a mudar a maneira como você pensa?" ("How is the Internet changing the way you think?")Eles respondem: que a Internet os (nos) tornou mais espertos, menos profundos, mais rápidos, menos focados, mais acelerados, menos criativos, mais tácteis, menos visuais, mais altruístas, menos arrogantes. Que expandiu radicalmente a nossa memória, mas fez de nós, ao mesmo tempo, reféns do presente. A grande teia surge equiparada a um ecossistema, um cérebro colectivo, uma memória universal, uma consciência global, um mapa total da geografia e da história. Mas uma coisa é certa: sejam eles fãs ou críticos, todos a usam e todos admitem que ninguém sai ileso da Internet. Ninguém fica indiferente a coisas como a Wikipedia ou o Google, ninguém escapa à atracção da comunicação e do saber globais e instantâneos.Até ao fecho desta edição, tinham respondido ao desafio 121 filósofos, cientistas, médicos, engenheiros, escritores, artistas, jornalistas. Escolhemos algumas dessas respostas - incluindo a de Nicholas Carr, que também é "sócio" deste think tank fundado pelo agente literário nova-iorquino John Brockman - e reproduzimos aqui a sua substância. Com mais tempo e atenção, elas também podem ser desfrutadas e escrutinadas na sua totalidade e diversidade no edge.org.
No Verão de 2008, o escritor norte-americano Nicholas Carr publicou, na revista Atlantic Monthly, um artigo intitulado Is Google making us stupid?: What the Internet is doing to our brains, onde se mostrava muito crítico dos efeitos da Internet nas nossas capacidades intelectuais. O artigo teve um grande impacto, tanto nos media como na blogosfera.O site edge.org - o "salão" intelectual on-line - vem agora expandir e aprofundar o debate no âmbito do seu tradicional desafio anual a dezenas de craques mundiais da ciência, da tecnologia, do pensamento, da arte, do jornalismo. A pergunta de 2010 é, literalmente: "Como está a Internet a mudar a maneira como você pensa?" ("How is the Internet changing the way you think?")Eles respondem: que a Internet os (nos) tornou mais espertos, menos profundos, mais rápidos, menos focados, mais acelerados, menos criativos, mais tácteis, menos visuais, mais altruístas, menos arrogantes. Que expandiu radicalmente a nossa memória, mas fez de nós, ao mesmo tempo, reféns do presente. A grande teia surge equiparada a um ecossistema, um cérebro colectivo, uma memória universal, uma consciência global, um mapa total da geografia e da história. Mas uma coisa é certa: sejam eles fãs ou críticos, todos a usam e todos admitem que ninguém sai ileso da Internet. Ninguém fica indiferente a coisas como a Wikipedia ou o Google, ninguém escapa à atracção da comunicação e do saber globais e instantâneos.Até ao fecho desta edição, tinham respondido ao desafio 121 filósofos, cientistas, médicos, engenheiros, escritores, artistas, jornalistas. Escolhemos algumas dessas respostas - incluindo a de Nicholas Carr, que também é "sócio" deste think tank fundado pelo agente literário nova-iorquino John Brockman - e reproduzimos aqui a sua substância. Com mais tempo e atenção, elas também podem ser desfrutadas e escrutinadas na sua totalidade e diversidade no edge.org.